Serafim e Chiquita construíram muito, viveram mais, fizeram tudo, amaram sempre.
Essa cumplicidade parceira marcou seu mundo e o tempo de outros tempos.
Olhos cúmplices e parceiros que puderam contemplar novas vidas, quatro novas vidas, belas “como a última onda, que o fim do mar sempre adia”, no dizer de João Cabral de Melo Neto.
Este porta-fólio de lembranças, quase relicário, é o feliz resultado de incontido enleio às próprias raízes; é a concretização de propósitos firmados na certeza de que o existir é o contínuo caminhar ao longo da história.
É a reverência à memória dos pais e uma homenagem aos irmãos, como bem definiu Tom Jobim: “Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho…” Jornalista José Paulo Martins.