Uma vez mais Francisco Simonini direciona a verruma-berbequim de suas palavras contra a fraude, a mentira, a traição, a injúria, a simulação, a impostura e a hipocrisia, em preciosa arrumação poética que atiça a fúria dos justos e aponta as mazelas de um país à mercê da vileza de seus dirigentes e da voracidade de suas elites. E faz isso em grande estilo, apaixonado, pois, como disse Neruda, “morre lentamente quem evita uma paixão”. E o Xico, definitivamente não é um desses. Jornalista José Paulo Martins.